quarta-feira, 8 de junho de 2011

08/06/2011 - O Medo do não

O amor da vida é a grande procura das pessoas até hoje, e essa procura não começou apenas na semana passada. Desde o tempo das cavernas que o homem procura seu par perfeito. Mas tudo mudou. Hoje temos muitos fatores que influenciam o encontro com aquela pessoa, principalmente as baladas do sábado a noite, onde você fica com gente que nem se dá ao trabalho de conhecer, e muito menos perde tempo pegando o telefone. E quando não é esse o problema, tudo se resume ao medo. Medo de um “não” ou de um “tenho namorado”, que é um “não” só que muito mais educado e gentil. As pessoas têm medo da rejeição sempre e em qualquer ocasião, seja quando estão à procura do par ou de quando já tem esse par e tudo acaba indo por água abaixo.Quando tudo acaba então, aí que as coisas complicam! As pessoas choram, se descabelam toda e acham que vão morrer. Mal sabem elas que a semana vem e passa, e como o bom ditado popular diz: a fila anda!Já dizia o nosso grande poeta Cazuza: “A solidão é pretensão de quem fica escondido fazendo fita”…A solidão é sim uma opção. Sentir medo não é opcional, mas tentar se livrar dele é. A principal forma de aprender a lidar com seus medos é encará-los. Se você namora e ele termina porque precisa de um tempo, encare com frieza e finja estar tudo bem. Saiba respeitar o espaço do outro, ao invés de agarrar aos pés dele e pedi-lo para ficar. O amor próprio nessas horas é mais do que fundamental, ele é basicamente necessário.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

03/06/2011 - Amar duas pessoas ao mesmo tempo

É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo? Sem dúvida, é possível amar bem mais de duas. Acontece até com freqüência, mas ninguém quer aceitar para si mesmo. Afinal, fugir dos modelos impostos gera ansiedade, o desconhecido apavora. Então, surge aquela desculpa esfarrapada: "É possível amar duas pessoas, mas não do mesmo jeito." É exatamente o que ocorre com a fidelidade. Em público todos negam, mas praticam em particular. É difícil se aceitar que o amor é um afeto único. Mas amor é um só. É prazer na companhia, querer bem, participar da vida do outro, sentir saudade. Nós é que insistimos em dividir em compartimentos, classificando os tipos de amor: por filho, por namorado, por mãe, por amigo, por amante, como se fossem diferentes na essência. De singular e que podem distingui-los uns dos outros são só algumas características. No amor pelo amigo pode não haver desejo sexual, no amor pelo filho costuma predominar um desejo de proteção, e assim por diante. Portanto, podemos amar mais de um, no sentido mesmo do amor que encontramos no namoro ou casamento. Somos todos diferentes, cada um possuindo aspectos que agradam e que se buscam num relacionamento.